quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A COMPREENSÃO DA UNIDADE

 
  A vida no Universo está envolta por um grande Véu,  que dificulta a percepção da Realidade. Trata-se de um tipo  de obscuridade que faz com que percebamos, em todos, os seres, uma uma vida separada.
  Assim, vemos o universo pela ótica da separação. Consideramos a nós próprios como alguém que está separado dos demais seres. Neste contexto, nasce e floresce em nossa alma o Egoismo com todas as suas ilusões.
    O Egoismo surge a partir de uma forma  limitada  de olhar a Vida. Vê-se tudo separado, quando, em verdade, tudo está em conexão, em unidade. "Vê, em verdade,quem vê a Unidade e percebe o múltiplo e o unitário funcionamento"( Bhagavad Gita, edição SDM).
   A percepção fundada na separação  reflete-se profundamente na qualidade de nossa vida. Cultivamos e desenvolvemos relacionamentos de competição, ao invés de cooperação  e buscamos a felicidade fora de nós, quando ela reside no mais íntimo do nosso ser. Nesta forma limitada de percepção  está a causa de todos os  sofrimentos.
    A  compreensão da Unidade  é a  luminosa lâmpada da Sabedoria que revela o grande  Mistério  do Universo, que é uma Existência Una, Indivisa e Eterna, manifestando-se como múltipla e separada. 
    É a Compreensão de que, no mais íntimo de cada criatura, reside essa  Divina Presença Única, que dá vida e sustenta todos os seres. Com ela, enxergamos o Divino  nos nossos amigos, naqueles que se consideram nossos inimigos, nos nossos parentes, naquela pessoa que mais amamos,  nos sábios, nos ignorantes, nos estranhos, nos indiferentes e em todos os seres.
   Essa compreensão eleva a  qualidade de nossas ações. Agimos com a consciência  do aspecto divino que se oculta nas pessoas do nosso relacionamento.
   Daí nasce o Discernimento Espiritual.  E , também,  desenvolve-se  o Amor sem as barreiras da Ilusão, o Amor  Incondicional.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O PENSAMENTO COMO FERRAMENTA PARA A PROSPERIDADE.

 
      O pensamento é um ato que realizamos com a nossa mente. É, portanto, um ato mental.  Constitui, na maioria das vezes, algo automático e compulsório que se executa em nossa mente sem que tenhamos sobre isso qualquer domínio ou controle.
     Os pensamentos vagueiam sobre o nosso mundo mental fazendo-nos, com frequência, experimentar emoções e sentimentos que não só  agridem a nossa paz  como também  perturbam o nosso bem-estar.
   Embora, no presente estágio evolutivo, seja muito difícil silenciar os pensamentos, podemos redirecioná-los para trabalharem  pela nossa prosperidade  material e espiritual.
    Na matéria que constitui os nossos corpos, estão armazenados os átomos que formam as Cargas e Condicionamentos, originados a partir das experiências que constituem a nossa jornada evolutiva.
  Esses átomos somente podem ser transformados pela Energia da Unidade. Nos  pensamentos espiritualmente orientados,  essa  Energia está presente.
   Desta forma, podemos, através dessa Energia que o  pensamento conduz,  não só iluminar as áreas obscuras de nossa mente como também curar as áreas enfermas, dissolvendo cargas e condicionamentos e criando, em consequências, condições favoráveis para que alcancemos prosperidade material e espiritual.
    Existem cinco modalidades de pensamentos que  ajudam no processo de purificação e  também contribuem para a nossa  prosperidade.
    Pensamento-Excelências Divinas  ocorre  quando pensamos nas  maravilhas de Deus (na sublime engenharia do corpo humano, nas maravilhas da natureza, nos astros, nos oceanos, nas florestas, etc.). Este é um tipo de pensamento que,  como os demais aqui mencionados, purifica os nossos corpos, ajudando nosso  processo evolutivo.
  Pensamento-Conhecimento  é pensar nas Leis Universais  que regem os processos de transformação do mundo. Essas leis estão reveladas, sob formas diversas,  em textos como a Bíblia Sagrada ("Amai o próximo como a si mesmo."), Bhagavad Gita ("Deus existe transcendentalmente em todas as suas manifestações, nenhuma das quais prefere ou rejeita"), e nos ensinamentos dos Grandes Seres, como AmmaBhagavan ("Tudo é perfeito do jeito que é").
   Refletir sobres essas  Leis Universais   conduz à felicidade porque este tipo de pensamento proporciona gradualmente o conhecimento dos processos cósmicos.
    Pensamento-Desejo  é o  pensar naquele modo de agir que conduz à realização dos  desejos. À medida que direcionamos o pensamento para  o objeto dos desejos, vamos descobrindo a forma correta de agir para realizá-los. A Energia do Pensamento, desta forma direcionada, vai  ajudar a remover os obstáculos que nos impedem de realizar os nossos desejos.
    Pensamento-Ação é o tipo de pensamento que revela a forma de agir  para conseguir um resultado específico. Quando direcionamos o pensamento para a ação que vamos realizar, essa Energia do Pensamento  ilumina os caminhos dessa ação, facilitando, assim, o alcance  do resultado que temos em vista.
    Pensamento em Deus - Pensar em Deus é Meditar. Essa modalidade de pensamento gera paciência, poder e capacidade  para obtenção de bons resultados em todos os atos.
      Essas modalidades de pensamento podem nos ajudar muito na realização das ações e dos nossos desejos. Com elas, torna-se possível redirecionar os  pensamentos para que eles, ao invés de atrapalharem nossa vida, atuem como nossos colaboradores.
       A experiência pode revelar aos interessados a eficácia  dessas leis do pensamento.
 
   




segunda-feira, 4 de agosto de 2014

ALIMENTOS QUE AUMENTAM A ALEGRIA E A INTELIGÊNCIA !

   
   Toda a matéria existente em nosso planeta, inclusive aquela que constitui o nosso corpo, contém, na parte sutil de sua estrutura, três tipos de energia, que a Ciência Sagrada chama de qualidades da matéria.
     A primeira delas, que é a mais densa de todas, o Bhagavad Gita a denomina de TAMAS. Trata-se de uma uma energia de inércia e  obscuridade que exerce uma forte influência sobre as pessoas, submetendo-as a estados indolência, irresponsabilidade e sono excessivo. Quando esta energia tamásica predomina numa pessoa, além da obscuridade do discernimento, gera-se nela  preguiça,  despreocupação e  perversão.
    A segunda, RAJAS, que, ao contrário da primeira,  é uma energia  de movimento e atividade, impulsiona os seres humanos para execução de ações que geram apegos aos seus frutos. Esta energia é fonte de múltiplos e intermináveis desejos. Quando ela predomina numa pessoa, gera-se  objetividade, cobiça, mera iniciativa para as ações, inquietação e ansiedade
   A terceira, SATWA, é uma Energia de natureza reveladora, pura e benéfica, que revela o conhecimento sintético e conduz à felicidade. Quando ela predomina no ser humano, a Luz da Sabedoria Espiritual flui através do Corpo e compenetra todos os Chacras e Veículos receptores. 
    Tudo que existe em nosso Planeta sofre a influência desses três  tipos de  Energia ou Qualidades da Matéria, também conhecidas como Três Gunas ou Trigunas.  
     As nossas ações, emoções, sentimentos, conhecimento, alegria, paz, saúde, longevidade,  bem-estar e felicidade sofrem uma forte e decisiva influência  da forma e proporcionalidade como essas Energias do Universo  estão distribuídas em nossos corpos.
   Os alimentos que consumimos em nosso dia a dia obviamente também apresentam esses três tipos de energia. 
   Os alimentos satwicos, especialmente indicados para os aspirantes da Senda Espiritual e para aquelas pessoas que querem conviver com um tipo de energia saudável e harmoniosa,  são agradáveis e proporcionam alegria. Eles  aumentam a força física, a saúde, a  longevidade e  a inteligência. São suculentos, azeitosos, vitalizantes e de bom sabor.
    Os alimentos de qualidade Rajásica são amargos, azedos, salgados, picantes, muito quentes, cáusticos e irritantes. Produzem doenças, dores e tristeza.
     Por fim, os alimentos tamásicos são insípidos, velhos, decomposto e corrompidos. Transmitem uma energia de obscuridade, inércia, irresponsabilidade e perversão.


quarta-feira, 30 de julho de 2014

O Programa Divino da Evolução dos seres humanos

 
      A evolução humana desenvolve-se dentro de uma dinâmica que leva em conta  os  resultados das ações, o Karma. Os frutos dos atos, portanto, são os fatores usados pelo Sistema Evolutivo Mundial para construção, nos nossos corpos, do novo Programa (karma) que deve ser seguido por cada ser humano em sua próxima  jornada evolutiva. As Gunas ou Qualidades da Matéria são as Energias Inteligentes responsáveis pela execução desse Programa Divino.
     Por conta desse Programa é que, na maioria das vezes, os atos são realizados  de forma automática. As Cargas e Condicionamentos, gerados a partir das experiências de vida, impulsionam os seres humanos a realizar ou não realizar os atos, mesmo sem desejar.
    Esse  Sistema evolutivo, guiado por Leis Eternas Inteligentes,  funciona dentro de uma perfeição absoluta com vistas a proporcionar-nos as experiências necessárias  para nossa evolução.
    Francisco Barreto, Instrutor Espiritual de Aracaju(Se), fez, há algum tempo, uma magnifica reflexão  sobre as quatro  Leis antigas da Espiritualidade Indiana. O trabalho, que  foi publicado neste Blog, poderá lançar muita luz para compreensão do tema.

     1ª Lei  - "A pessoa que cruza o nosso caminho é a pessoa certa." "Nada ocorre por acaso em nossas vidas. Todas as pessoas que nos rodeiam, que interagem conosco, estão ali por uma razão, para que possamos aprender a evoluir em cada situação. Lembremos que, tanto aquelas que trazem experiências benéficas e agradáveis como aquelas que protagonizam experiências maléficas e desagradáveis, ambas nos proporcionam lições importantes para nosso crescimento no processo evolutivo.”
      2ª Lei - "O que aconteceu é a única coisa que poderia ter acontecido." Absolutamente nada que ocorre em nossas vidas podia ter  ocorrido  de outra maneira, nem mesmo o detalhe mais insignificante! Não existe: “Se acontecesse tal coisa talvez pudesse ter sido diferente...” Não! O que aconteceu foi a única coisa que poderia ter ocorrido e teve que ser assim para que pudéssemos aprender uma lição e, então, seguir adiante. Todas e cada uma das situações em nossas vidas são perfeitas, mesmo que nossa tendência seja resistir em aceitar.”
      3ª Lei  - "Qualquer momento que algo se inicia é sempre o momento certo" .“Tudo começa num momento determinado; nem antes, nem depois!É quando estamos preparados para que algo novo aconteça em nossas vidas que o processo se inicia. Assim, de nada adianta nossa ansiedade para que algo aconteça, nem nossa rejeição por um certo acontecimento. TUDO ESTÁ SEMPRE CERTO, obedecendo à matemática da Justiça Cósmica.”
     4ª Lei - “Quando algo termina, termina.”“É simples assim! Sempre que algo termina em nossas vidas é para nossa evolução. Portanto, é melhor desapegar-nos, erguermos a cabeça e seguirmos adiante, enriquecidos com mais essa experiência.”
    Como se vê,  O Processo evolutivo da vida segue uma Programa Divino e Perfeito.
     











terça-feira, 29 de julho de 2014

OS APEGOS PODEM NOS LEVAR AO FUNDO DO POÇO!

         
       Viver é relacionar-se. A vida é feita de relacionamentos. Quando nos relacionamos com as pessoas, com as coisas da vida, com  bens materiais ou  imateriais, costumamos nos apegar a eles. Ficamos apegados a um relacionamento amoroso, a filhos, a pais, a parentes e a amigos. Apegamo-nos ao patrimônio material,  a imagens, a conceitos e valores,  como a honra, o reconhecimento, o afeto, a gratidão, o prestígio e muito mais.
         Os apegos nos levam ao sofrimento e até ao fundo do poço. Sofremos quando aquela imagem de honesto ou  bonzinho  que apresentamos para o mundo é maculada, quando a nossa honra ou  nosso conceito ou nosso prestígio é atingido de forma negativa, quando não recebemos o amor e o afeto do jeito que queremos e, finalmente,  quando não somos reconhecidos ou  não temos a devida retribuição pelo bem que fizemos a outra pessoa. Os nossos apegos são múltiplos e variados.
          Por que os apegos podem nos levar ao fundo do poço? Porque ele é o estágio inicial de um profundo processo de obscurecimento da consciência. Senão vejamos. O apego cresce e se desenvolve ao ponto de transformar-se num estado de "Paixão". 
        A paixão, de acordo com a doutrina do Bhagavad Gita,  é a exacerbação do apego. O estado de paixão é de completo obscurecimento da consciência, onde não se enxerga nem se percebe nada,  a não ser o avassaladora obsessão  pela  realização do objeto do apego. Mas este estado também não é estável. Ele evolui para o estado de Ira ou raiva.
         A ira, por sua vez, gera a perda do discernimento, da consciência. Quando isso acontece, verifica-se, em consequência, o obscurecimento da nossa memória. Com a nossa memória obscurecida, o nosso intelecto se debilita e nós chegamos ao fundo do poço.
        Como se vê, o apego é algo doce no seu início, mas que  pode, no final, tornar-se  amargo e doloroso! Precisamos gerenciar os nossos apegos de forma a não permitir que eles  se transformem em paixão, porque, no estado de paixão, perdemos o controle de nossas ações e poderemos ser  arrastados para a ira, e, em seguida para a perda do discernimento e, em seguida para  o enfraquecimento da memória  e, por fim para a  debilitação da Inteligência. Isso é o fundo do poço. 
      O apego é, no fundo, uma manifestação da nossa ignorância. É uma criação  do nosso Ego, que imagina equivocadamente  poder apropriar-se dos bens da vida, esquecendo-se de que eles são insusceptíveis  de apropriação, porque  o Universo, em sua totalidade, é uma expressão desse Deus Amoroso, que é eternamente Uno e Senhor.  "Tudo é Deus. Tudo é da Natureza de Deus. Tudo é necessário."
      Quando possuímos algo com apego exacerbado, na verdade, estamos é sendo possuídos!  

sábado, 19 de julho de 2014

OS DESEJOS

      Os  desejos brotam aos turbilhões  de nossa a alma, impulsionando-nos à realização de ações de natureza as mais diversas. Trata-se de uma Energia da Vida que nos leva a viver experiências de ganho, perda, vitória, derrota, alegria, tristezas, prazer, dor e sofrimento. A finalidade dessas experiências é nos proporcionar o conhecimento, o   aprendizado, a expansão da consciência.
       O desejo é um fiel servidor do Karma, uma  Lei da Natureza que tem a função de nos  ensinar os caminhos da reta ação. Ele nem sempre nos permite perceber a natureza dos resultados das ações a que  nos leva.
      Esses resultados, algumas vezes, trazem alegrias, conquistas  e realizações. Outras, desagradam. Aí, queremos modificá-los. Nem sempre conseguimos. Por isso, sofremos! Este sofrimento, quando experienciado completamente, transforma-se em aprendizado. O desejo, portanto, é uma Energia da Natureza  a serviço do Plano Divino da evolução. 
    Mesmo nas hipóteses em que eles são obscuros, sempre  levam à uma expansão da consciência.  Veja-se neste exemplo.
      Um pai, com a melhor das intenções, deseja ardentemente que o seu  filho siga a sua vitoriosa profissão de médico. O menino, entretanto, não tem nenhuma inclinação para a Medicina. Logo informa ao pai que o seu desejo é ser  um artista de circo.
    Esse desejo forte do pai o  impulsiona a praticar muitas ações equivocadas com o objetivo de  forçar o filho a seguir a profissão de médico. Os resultados dessas ações vão gerando muitas situações de conflito. Depois de algum tempo, após muito sofrimento, o pai percebe que não pode mudar a natureza de outro ser humano!  
   Essa expansão da consciência nasceu a partir de um  desejo. Os nossos desejos, portanto, nunca são incompatíveis com os caminhos da nossa jornada evolutiva. Eles representam uma Energia da Natureza a serviço da evolução.
   Essa Energia da Vida não pode ser suprimida, nem simplesmente desconsiderada. Mas, sim, aperfeiçoada e transformada pela  experiência.
    O conhecimento da Unidade ou sintético também aperfeiçoa e  transforma a natureza dos nossos desejos, iluminando-os  e harmonizando-os com o funcionamento universal.
     Isso é assim porque a visão sintética irradia luz sobre  os caminhos das ações, contribuindo para uma maior elevação da qualidade dos desejos. 
   
  


quinta-feira, 17 de julho de 2014

O SANTUÁRIO DO CORAÇÃO

       
          O Coração é um Santuário Divino. A partir deste lugar sagrado, o Ser  dirige a evolução de nossa alma, outorgando-lhe  alegrias ou  tristezas, de acordo com  a natureza das nossas ações. Se agimos conforme as leis do amor,  a alegria eterna do Ser que mora em nós  se irradia sobre nossa alma, fazendo-a experienciar  momentos de felicidade.  Se, pelo contrário, agimos com violação às leis que regem o processo da vida, a alegria do Ser Divino que mora em nós retrai-se e nós experimentamos instantes  de tristeza.
         Como se vê, é  do  nosso próprio Coração que se irradia  a Luz  que ilumina os caminhos de nossa vida rumo à eternidade. Neste Santuário Sagrado,  mora Aquele que é o nosso Refúgio e a nossa eterna proteção, Aquele que nos sustenta,  que nunca nos abandona  e que é a Vida de nossa própria Vida.
          Estamos na Era Dourada. É  chegado o tempo de compreendermos que o Supremo Deus mora no mais profundo do nosso Coração  e que Ele mesmo é o Governante Interno de nossa vida,  o nosso Grande  Mestre  e também  o Doador de todo bem que chega até nós.
         Se queremos conhecimento, discernimento e fé, somente Ele, o Divino Morador do Coração, é que  pode nos dá. É Ele mesmo  quem realiza as mudanças no nosso corpo para que por este possam fluir  as energias  da serenidade, do domínio dos sentidos, da austeridade, da clemência e  da reta ação.
         Também a coragem, a capacidade, a habilidade, o poder, a generosidade e a majestade são dádivas com que o nosso próprio Divino premia nossa alma em sua jornada evolutiva  pelos misteriosos caminhos da vida.
         Tudo que alcançamos é dom Divino que, mesmo vindo através do Coração de  Jesus, Buda, Krishna ou outro Ser Divino, chega até nós pelo Portal Sagrado do nosso próprio Coração,  onde também  mora o Amoroso  Deus Único, que tudo  compenetra, sustenta e dirige.
         Nesta Era Dourada, ressurge vigoroso o ensinamento de São Paulo: "Nós sabeis que sóis templo do Espirito Santo e que o Espirito de Deus habita em vós?
          Salve o novo tempo e  os segredos do Coração!

sábado, 12 de julho de 2014

AS QUATRO PRINCIPAIS LEIS DIVINAS.

             
         Como todos sabemos, a vida, em sua totalidade, está organizada e desenvolve-se   sob a regência de Leis Eternas. Todos os processos da Vida, portanto,  fluem de acordo com a regulação destas Leis.
          A Lei Divina ou Dharna é aquilo que tem  o poder de proteger e preservar os seres criados, conferindo-lhes o bem e a felicidade.
          O nosso bem estar, a nossa paz, a nossa felicidade  estão estritamente relacionados com o maior ou menor  grau de sintonia que temos com essas  leis.
          Os conhecedores da Verdade proclamam a existência de 4 Leis Espirituais de extraordinária relevância para nossa evolução e felicidade.
          A Primeira delas,  é a "Lei da  Não Violência".
          Como sabemos, o Amor é a essência, o  fundamento da Vida e o  Grande Mistério que une sutilmente todos os seres. Como a  violência atinge diretamente essa Base Divina, quem contraria essa Lei   sofre as suas inevitáveis consequências.
          À medida que praticamos a  violência, vamos, gradativamente,  enfraquecendo a nossa conexão com o Amor Universal, que é a única fonte  de paz, de alegria, de poder, de bondade, enfim,  da verdadeira felicidade.
          A Segunda, é a  "Lei da Veracidade."
          A Verdade é, de igual modo, uma importante Lei  Divina  de sustentação dos processos da  Vida. Aqueles que seguem a sua trilha encontram nela um  refúgio seguro que os protege de todo mal. Enquanto a   Mentira é o portal por onde entra todo o mal, a  Verdade  nos protege contra todas as Ilusões da vida.
          A terceira, é  Lei é do "Serviço à humanidade."
         O Universo está organizado e funciona dentro de uma  Estratégia Divina da Cooperação. Quando servimos desinteressadamente aos nossos semelhantes, entramos em conexão com a Grande Vida e passamos a  receber as suas bênçãos. São Francisco de Assis tinha  razão quando proclamou  que "......é dando que se recebe."
         A quarta, é a  "Lei da Meditação no Ser Supremo".
         O Ser Supremo se manifesta em todas as partes como o  Único. Os Mestres nos ensinam que Deus é onipresente, onisciente e onividente  e que Ele é o  Uno, que tudo alcança, tudo abrange,  tudo compenetra e sustenta.
         Esses são os quatros Dharmas principais que têm o poder de nos despertar para a Era da Unidade e do Amor. O convite é para que todos nós comecemos a vivenciá-los para que possamos saborear os seus frutos e comprovar o seu valor e sua origem divina.