Muitos Mestre do passado tecerem e os do presente ainda tecem críticas ao Conhecimento como uma aquisição que atrapalha mais do que ajuda.
Essas críticas são verdadeiras no que diz
respeito ao Conhecimento separatista e limitado da espiritualidade antiga.
Precisamente
aquele conhecimento sem base sintética,
que infla o Ego e o torna inapto para a Yoga ou Comunhão com o Divino, única forma verdadeira de conhecer Deus.
O
Conhecimento revelado pelo Gita é o Sintético que, ao contrário
daquele de base analítica, imobiliza o
Ego e reformata os seus conceitos em uma base de Síntese o Unidade.
O
operador desse processo de reformatação mental é o Intelecto ou Mente Superior
que, utilizando os conceitos sintéticos, recebidos
através do estudo da Ciência da Síntese,
revelada no Bhagavad Gita, realiza o trabalho de reeducação da nossa
Mente Emocional (Manas).
Esse
trabalho somente pode ser feito pelo Intelecto ou Mente Superior, que é mais sutil que a Mente Emocional.
As
ações realizadas com os sentidos não conseguem fazer diretamente essa transmutação, porque a Mente Emocional é mais sutil que os
Sentidos e o mais denso não tem poder de influenciar o mais sutil.
Daí
a vantagem do Conhecimento Sintético em relação a outros processos de
purificação, como Rituais, Atos de Caridade, Sacrifícios, entre outros.
Esse
Evangelho Universal também ensina que, ainda que sejamos o maior de todos os
pecadores, poderemos navegar a salvo sobre todos os pecados, se entrarmos
no Barco do Conhecimento, ou seja, se ingressarmos num processo de aquisição do Conhecimento de
Deus(Gita XXIV,18).
Está escrito no Bhagavad Gita: “....e também há os que alcançam Deus pelo
ESTUDO METÓDICO e pelo CONHECIMENTO”.(Gita IV,18).
Se realizarmos o estudo corretamente, o resultado é certo. Também contamos com o suporte Divino, sempre indispensável, mas o fator
preponderante no processo de cognição é esforço.
“Seja qual for
o modo como busquem os aspirantes, Deus os enaltece EM PROPORÇÃO
AOS SEUS ESFORÇOS. Portanto, todos os homens podem andar pelo caminho que
conduz a Deus.”(Gita IV,24).
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