A Alma, também conhecida como Jiva, é um Fragmento do Espírito Santo Universal (Atma),
de natureza eterna, que funciona na marcha do mundo mediante os Cinco Sentidos e a Mente. Na verdade, a alma é o Atma
manifestado nos seres individuais.
Utilizando
como ferramenta, para seu funcionamento, os Sentidos da Audição, Visão, Paladar, Tato, Olfato e também a Mente,
esse Fragmento Divino, no curso de
sua evolução, tanto objetiva como subjetiva,
adquire experiências, não
só através dos relacionamentos, mas
também pelo contato com os objetos do mundo.
A vida, na verdade, é feita de relacionamentos
geradores de experiências. A alma leva
consigo essas experiências do passado, que são assimiladas pelo seu veículo causal, passando a formar os
registros kármicos, que posteriormente vão impulsionar o seu processo evolutivo.
Como uma consciência fragmentária, ligada ao corpo físico e centralizada
inteiramente nele, a alma (Jiva) é uma entidade lerda
e preguiçosa, que se
preocupa mais com os deleites corporais do que com a proteção do próprio
corpo, salvo como instrumento de prazer.
Enquanto permanece nesse estado, o homem vive na ignorância. O conhecimento constitui a grande ajuda para a alma livrar-se desse estado.
Enquanto permanece nesse estado, o homem vive na ignorância. O conhecimento constitui a grande ajuda para a alma livrar-se desse estado.
Embora sua
natureza seja Divina e
Eterna, a alma (Jiva) atua no corpo humano como uma entidade inerte, a mercê das forças
qualitativas da matéria, as conhecidas Trigunas, satwa,
rajas e tamas.
As forças qualitativas da matéria (Gunas), na verdade, são Energias Divinas, que operam os conteúdos dos
karmas individuais com vistas à evolução. Até certa etapa do processo evolutivo,
elas presidem o funcionamento tríplice
dos seres humanos.
Quando o Karma
individual ainda está em operação, as cargas, condicionamentos e demais
elementos gerados pelas experiências passadas constituem o combustível impulsionador das ações.
Quando a alma (Jiva)
evolui o suficiente para desapegar-se
completamente dos frutos das ações (Sanyasa) e render-se (Tyaga), o Supremo Deus,
manifestado no Santuário do
Coração como Atma, passa a ser, Ele próprio, o seu inspirador e o impulsionador de seus atos. O Jiva transforma-se em Jivatma. Esse é o grande objetivo a ser alcançado no
processo evolutivo do seres humanos. A Alma, que era desfrutadora do corpo,
transforma-se na conhecedora do corpo.
Dentre todos os conhecimentos, aquele relativo ao do nosso próprio estado de alma individual (Jiva) é
considerado como de grande importância. Ninguém deve preferir os prazeres da vida a esse conhecimento.
Por
conhecimento, deve-se entender o fato de tomar contato com o Espírito Santo
Universal(Atma), presente no Santuário do Coração dos seres humanos. O Bhagavad Gita
nos ensina como lograr esse contato.
A grandeza dos
ensinamentos do Gita está no fato de que não só orienta como lograr o contato com o Divino no
Santuário do Coração, mas também como viver a vida de acordo com os princípios
da Lei Eterna. Essa é a essência dos
ensinamentos desse Livro Sagrado.
Em seu estado cosmológico, Espírito e Matéria encontram-se em condição de completa união. No corpo dos seres humanos, porém, essa união ainda é incompleta. A causa disso é que, apesar de o homem ter sido sido criado como um ser completo em si mesmo, não alcançou o estado de um ser integral, porque ainda funciona com uma consciência fragmentária.
Em seu estado cosmológico, Espírito e Matéria encontram-se em condição de completa união. No corpo dos seres humanos, porém, essa união ainda é incompleta. A causa disso é que, apesar de o homem ter sido sido criado como um ser completo em si mesmo, não alcançou o estado de um ser integral, porque ainda funciona com uma consciência fragmentária.
No ser humano, a união incompleta de Espírito e Matéria deve-se
ao fato de que a capacidade do homem de sentir-se consciente do Espírito Universal (Atma) fica reduzida por força
do excesso de conhecimento que a sua condição de alma individual (Jiva) lhe impõe. Os adeptos do Conhecimento
Sintético logram a liberação, porque
estão livres dessa causa limitante.
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