terça-feira, 25 de outubro de 2011

LEIS DIVINAS


        As sociedades modernas regulam a conduta e as atividades dos seus cidadãos através da edição leis, que são, em síntese, normas destinadas a orientar o comportamento das pessoas com vistas a  alcançarem uma convivência pacífica.
       Sem essas leis para balizar a conduta dos cidadãos não existiria ordem nem paz entre os povos, visto que o ser humano, no atual estágio em se encontra, ainda carrega uma grande propensão para transgredir aquela linha de conduta que proporciona uma convivência pacífica com os seus semelhantes.
       Imaginem uma cidade sem as leis de trânsito, que caos não seria. Mesmo com essas leis, muitos acidentes ainda ocorrem porque existem aqueles que, por diversas motivações, desrespeitam essas regras de conduta.
       O Criador promulga, através de seus Representantes, as Leis Divinas que regem o funcionamento do Universo. Essas leis, que também são conhecidas como DARMAS, são promulgadas com a finalidade de preservar, proteger e fazer evoluir as criaturas.
       Quando descumprimos as Leis Divinas que regem o funcionamento do Universo, de cuja natureza todos os seres fazem parte, não só perdemos a proteção que elas conferem, como também nos atrasamos no processo evolutivo da consciência.
      Os Conhecedores da Verdade nos ensinam que vivemos atualmente na Era da Unidade ou Síntese e que, neste ciclo de tempo, aqueles que seguirem as leis eternas chegarão a “perceber em todos os seres a Única Existência Eterna e indivisa, que se manifesta na separatividade”.
      Esses Senhores da Sabedoria também nos orientam a procurar cumprir quatro leis principais, que conferem  bênçãos especiais nesta Era da Unidade. São elas:
      I - A inofensividade – Evitar causar danos a todos os seres vivos, por palavra, pensamento e ação;
      II – Ser Verdadeiro;
      IIIServir à humanidade na medida da sua própria capacidade, tratando de assegurar o bem-estar e  a felicidade a todos os seres;e
      IVMeditar no Ser Supremo, que se manifesta em todas as partes como Único.
     Há mais de dois mil anos que o Senhor Jesus nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmos, a não ofender os irmãos  por palavra, pensamento e ação. Ele também nos exortou a conhecer a verdade como forma de libertação: ”Conhecereis a Verdade e Verdade vos libertará.”
     O Divino Mestre, como Emissário do Supremo Deus, também nos ensinou, com palavras e exemplos, a servir aos irmãos, assinalando, no seu Evangelho repleto de Leis Divinas, que “quem não vive para servir, não serve para viver.”
     A felicidade que todos buscamos alcança-se melhor e mais rapidamente através do conhecimento e da prática das Leis Divinas. Há alguma dificuldade nessa senda, mas vale a pena. A gente vai aprendendo aos poucos. Segue contente por ter certeza de que esse é o caminho da verdadeira felicidade.







segunda-feira, 17 de outubro de 2011

CORAÇÃO: MORADA DO GOVERNANTE INTERNO, MESTRE DIVINO E DOADOR DE TODO BEM.

     Rafael, amigo de Devapi, meu filho querido, veio a Aracaju fazer o concurso Público para o TRT/SE e hospedou-se em nossa residência. Por volta das 12:30 horas, saímos todos de casa para ir almoçar no Shopping Jardins.
    Quando estávamos a caminho, Rafael percebeu que não trouxera o seu documento de identidade, sem o qual não poderia fazer o concurso. Tínhamos de voltar imediatamente. Nesse instante, Eliana, minha esposa querida, que estava no Shopping adiantando o almoço, ligou para mim, quando lhe informei do ocorrido. Ela ficou preocupada porque o tempo era limitado.
    Sem demora, fizemos a volta, pegamos o documento e   retornamos rapidamente, apesar do transito congestionado no local. Rafael comentou, impressionado, a velocidade com que tudo isso foi feito. Ao ouvir esse comentário, brotou de mim a seguinte expressão: “A boa vontade de servir imprime velocidade a tudo”.
     Eu, que falo tantas tolices, fiquei impressionado com essa verdade que pronunciei sem ao menos pensar. Chegamos ao Shopping Jardins. Eliana já havia reservado um lugar na fila do restaurante “O Moinho”. Enquanto Rafael, Juliana e Devapi almoçavam, fiquei na fila para adiantar o pagamento.
    O almoço terminou e rapidamente entrei no carro para levar Rafael e Juliana ao local da Prova deles, no Centro da Cidade. Faltavam poucos minutos! Não sabia ir para esse endereço. Começamos a perguntar. As duas primeiras pessoas às quais nos dirigimos, não sabiam informar. Apesar de todos ficarmos um pouco apreensivos, acalmei meus amigos! Se chegássemos um minuto atrasado, eles não poderiam fazer as provas.
    A terceira pessoa a quem perguntamos, que dirigia uma moto, conhecia o endereço e, espontaneamente, ofereceu-se para nos guiar. Disse-nos: “sigam-me e eu os deixarei lá.” Acompanhamos o nosso guia. Não demorou muito e pudemos respirar aliviados! Conseguimos chegar a tempo!
    Depois, ao refletir sobre esse evento, tirei algumas conclusões que aqui compartilho: creio que a expressão “a boa vontade de servir imprime velocidade a tudo”, dita sem pensar, certamente foi uma inspiração e um ensinamento do Ser Divino que habita o meu e o Coração de todas as Criaturas.
   Conforme proclamam os Conhecedores das Leis Eternas, vivemos atualmente na Era da Síntese, um tempo especial em que o Supremo Deus se manifesta como EU nos corações de todos seres e, Ele Mesmo, desempenha o papel de Governante Interno, Mestre Divino e Doador de todo o bem…
    Nessa experiência, também creio que  Ele, presente em nossos corações, também inspirou a generosidade do nosso irmão motoqueiro, que, sem nos conhecer, espontaneamente, ofereceu-se para nos guiar.
    Deus, o Amistoso Morador Interno, é Aquele que suavemente inspira e dirige todos os Corações e o próprio Universo.
    Todas as pessoas, sem exceção alguma, precisam começar a prestar atenção a essa voz silenciosa que constantemente está falando em nossos corações.
    Ela é a voz do próprio Deus que, a todo momento, nos  convida para caminharmos com Ele, que é o Supremo Amigo e nosso Eterno e Inseparável Amor, o Único que não nos abandona nunca, nem nas experiências dolorosas da vida, nem nos mistérios da morte.
    Os nossos defeitos e pecados não devem impedir que nos voltemos para a Divina Presença em nossos Corações. “É pela Sua Graça, que crescemos em vigor e Sabedoria”.
    À medida que nos aproximamos mais Dele, os nossos pecados e defeitos vão se dissolvendo tal qual a suave Neblina da manhã que se desfaz ao receber os primeiros raios do Sol.
    O Divino olhar não se detém em nossas iniquidades. O Seu Amor tudo transcende, transforma e cura! Não importa como nos consideramos! O que importa é que o Senhor da Vida e Supremo Amor permanece eternamente imaculado no Santuário dos nossos Corações.
   Ele não olha para os nossos pecados e defeitos! Ama-nos incondicionalmente, com um amor e carinho muito maiores do que aqueles que a mais amorosa das mães dedica aos filhos queridos. O Amor só sabe Amar. Assim, é a Divina Presença  em nossos  Corações.







domingo, 9 de outubro de 2011

ERA DA SÍNTESE: A LUA CHEIA DA UNIDADE


 O processo evolutivo do mundo sofre uma profunda influência do Tempo, que trilha soberano o caminho da eternidade, arrastando atrás de si o grande carrossel das mudanças. Nada resiste ao Tempo, que é inflexível no seu curso. Com ele, tudo se transforma, nada permanecendo como era antes.
      No contexto das mudanças que o Tempo promove, também se inserem as leis, tanto aquelas criadas pelos homens para regular a convivência em sociedade, como as  leis espirituais que são estabelecidas para preservar, proteger e fazer evoluir todos os Seres, proporcionando-lhes o bem e a felicidade.
      Os Conhecedores das Leis Eternas (Dharma) que regem o processo da Vida em nosso Planeta proclamam que o Tempo se divide em quatro grandes ciclos ou Eras e que, em cada um deles, prevalece ora a ação, ora o desejo, ora o conhecimento e ora a Síntese destes três.
     Algo parecido com as quatro fases da Lua: Lua Nova, Quarto Crescente, Lua Cheia e Quarto Minguante. Da mesma forma que a luminosidade da Lua varia conforme as suas fases, a Grande Vida projeta sobre o Planeta, em cada ciclo de tempo, ora a força da Ação, ora a força do Desejo, ora a Luz do Conhecimento e ora a Plenitude da Síntese.
     Com efeito, todas as Leis ou Dharmas, sejam materiais ou espirituais, somente têm eficácia como meios de promover a proteção, o progresso e a felicidade dos seres, se estiverem em sintonia com o Ciclo de tempo correspondente.
     As Leis materiais e espirituais, portanto, precisam periodicamente ajustar-se às mudanças dos ciclos, visto que, quando não estão em sintonia com o novo ciclo, perdem completamente a sua eficácia, tornando-se estéreis.
     Vivemos atualmente o Ciclo da Síntese, a Era da Unidade. Os Grande Seres ensinam que esta Era é especialmente Sagrada e que, no seu curso, o mundo vai passar por profundas transformações.
     Enquanto, em outro ciclos de tempo, os homens logravam o Objetivo da Vida depois de largos e árduos esforços, nesta Era Sagrada da Síntese, todos poderão compreender as Leis Divinas e alcançar o Objetivo da Vida com muito pouco esforço .
    O Dharma Sagrado da Era da Síntese pode ser praticado facilmente por todas as categorias humanas. Até mesmo os seres mais degradados, poderão, através deste Dharma, alcançar o Objetivo Supremo.
    Neste ciclo de tempo, as Leis Divinas relacionam-se com o Ser. Desta forma, todos os pecados dos homens  podem ser lavados e purificados nas águas do aperfeiçoamento do Ser.
    O Supremo Deus, nesta Era,  manifesta-se como EU nos corações dos Seres, sendo Ele Mesmo, o Mestre Divino, o Governante Interno e o Doador de todo bem.
   Todos precisamos aproveitar o Tempo presente para  banhar-nos na Luz Sagrada de Sabedoria e Amor que jorra da Lua Cheia da Unidade.










domingo, 2 de outubro de 2011

O Caminho do Meio e as nossas ações.


       Na vida sempre estamos realizando algum tipo de ato. Ninguém pode deixar de agir, mesmo que deseje. Se alguém, equivocadamente, decidir por não praticar mais qualquer tipo de ação, esse seu propósito não se cumprirá. A sua própria natureza o impelirá a agir, mesmo contra sua vontade. Todos os seres carregam em suas entranhas as Energias Sagradas da Evolução que inevitavelmente os conduzirão a um futuro de felicidade plena.
      Quando vamos realizar algum tipo de ação, sempre temos em vista a natureza do seu resultado. Geralmente, classificamos os resultados de nossas ações como agradável, desagradável ou misto. O tipo de resultado que vislumbramos, quase sempre exerce uma forte influência sobre a nossa decisão de executar ou não o referido ato. Se vislumbramos que o resultado vai nos agradar, vamos em frente e praticamos a ação. Quando, ao contrário, imaginamos que o resultado vai ser desagradável, desistimos dela.
        Não devemos nos deixar influenciar por esses aspectos superficiais dos resultados dos atos visto que, por estarem situados no nível dos nossos sentidos físicos, não permitem uma visão completa do verdadeiro resultado da ação. Eles funcionam como uma fumaça que impede a visão plena fogo.
       Portanto, ao realizarmos qualquer tipo de ação, devemos levar em consideração apenas a sua necessidade. Se a ação for realmente necessária, devemos implementá-la porque certamente o seu resultado será bom para a nossa vida. Devemos nos lembrar que o bom nem sempre é o agradável, assim como o agradável nem sempre é o bom. De igual modo, devemos discernir que o desagradável nem sempre é ruim.
       Muitas coisas agradáveis trazem nas suas entranhas semente de muita dor e sofrimento, da mesma forma que muitas coisas desagradáveis são fontes de alegria e felicidade. Devemos, portanto, evitar os extremos, seguindo o Caminho Meio, que nos aponta para a ação que verdadeiramente é necessária, que é aquela que temos o dever de realizar.
       Sábio é aquele realiza as ações necessárias e não está apegado aos seus frutos. Sem o cumprimento das ações necessárias, o curso de nossa vida no processo evolucionário do mundo nunca será totalmente cumprido. Pela realização dessas ações, Deus nos nos concede muitas bênçãos.
     Tudo isso é o que nos ensina  o Bhagavad Gita, a Sublime Canção do Senhor.