Sempre tive muito medo de viajar de avião. Por necessidade do trabalho, precisei, durante dois anos, ir toda semana para Brasília.
Antônio, um grande companheiro, era muito ciumento, mas o seu ciúme estava adormecido e ele nem se dava conta disso. Um dia encontrou sua esposa, Joana,conversando com um seu amigo de infância e explodiu de ciúmes.
Cristina, uma ex-colega muito estimada, não suportava barulho, mas teve que conviver, durante quase três anos, com a construção de um prédio na sua rua.
Esses exemplos nos mostram que o Universo tem uma estratégia para mexer com cada um de nós e, com isso, impulsionar a nosso processo evolutivo. Vejam. Fui obrigado a viajar de avião por dois anos e o meu medo quase que acabou. O encontro de Joana com o seu amigo de infância despertou o ciúme de Antônio. Esse encontro desencadeou um processo de transformação das energias de ciúme que estavam adormecidas nele. O barulho provocado pela construção do edifício, fez Cristina refletir que nem sempre se pode desfrutar das condições mais adequadas. Isso a fez melhorar a sua impaciência.
O medo, o ciúme, a impaciência e outros sentimentos semelhantes correspondem a energias densas que estão adormecidas no nosso corpo e que, enquanto não transmutadas, atrapalham o processo de harmonização com o Ser Divino que mora no Santuário do nosso Coração. Essas energias descontroladas impedem que o Néctar do Amor Divino, que flui do nosso coração, se irradie pelas artérias de nossa alma e a ilumine. Daí a necessidade de sua transformação.
O Universo, obediente à Lei Divina que comanda o processo de evolução, coopera proporcionando-nos experiências que, apesar de parecerem conflituosas, na verdade são cooperativas e amorosas, à medida que desencadeiam processos de transmutação dessas energias para que possamos evoluir mais rapidamente.
Se desenvolvermos um modo diferente de olhar a vida, perceberemos que todo o funcionamento do Universo é Amoroso e Cooperativo. Aceitar todas as experiências da Vida, portanto, é postura de Sabedoria, visto que elas concorrem para o nosso bem.
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