A palavra, que carrega nas suas entranhas o mistério do som, é um grande instrumento de poder. Dependendo da maneira como for utilizada, ela tanto poder fazer o bem quanto o mal.
Daí porque devemos ser comedidos ao falar, conscientes de que o poder do verbo é tão forte que alcança o coração, o santuário onde mora Deus.
Portanto, é muito importante conhecermos as leis eternas da palavra. O Bhagavad Gita, esse Evangelho Universal, apresenta essas leis.
A primeira, é a inofensividade. Devemos sempre exercitar uma linguagem inofensiva, evitando ofender os nossos irmãos e, com isso, violar a lei do amor, que é a base da nossa felicidade.
A segunda, é a Veracidade. A Verdade nasce do Coração de Deus, flui por todo o Universo e seu manto protetor alcança o homem. Quando violamos essa lei, perdemos a proteção divina e ficamos expostos a todo mal. Sem a proteção da Verdade, o nosso discernimento fica debilitado deixando-nos vulneráveis à ilusão, que seduz e engana.
A terceira, é a Doçura. Quando falamos com doçura expressamos a linguagem do amor. Com isso, podemos penetrar melhor no coração do nosso semelhante e lançar aí a base para uma relação amiga e fraterna.
A quarta, é o Benefício. A nossa palavra deve ser pronunciada sempre para fazer o bem. Não devemos falar à toa, sem necessidade nem utilidade. Quando fazemos isso, perdemos energia, serenidade e discernimento. É com o silêncio que a palavra ganha mais força, poder e sabedoria.
Portanto, se quisermos reverenciar Deus com a nossa palavra e, ao mesmo tempo, fazer bem às pessoas, procuremos exercitar uma linguagem inofensiva, verídica, doce e benéfica. Estas são as quatro Leis Espirituais da Palavra.
O conhecimento dessas leis é o começo para que um dia possamos praticá-las em plenitude.
Gostei desse artigo. Revela um conhecimento importante sobre a palavra.
ResponderExcluirSempre fui fascinada pelo poder da palavra. Este artigo me acresce e se coaduna com o que penso.
ResponderExcluirÉ impressionante como a aplicação dessas leis sobre a palavra tem o poder de fazer o bem... aos outros e a si próprio!
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