quarta-feira, 30 de julho de 2014

O Programa Divino da Evolução dos seres humanos

 
      A evolução humana desenvolve-se dentro de uma dinâmica que leva em conta  os  resultados das ações, o Karma. Os frutos dos atos, portanto, são os fatores usados pelo Sistema Evolutivo Mundial para construção, nos nossos corpos, do novo Programa (karma) que deve ser seguido por cada ser humano em sua próxima  jornada evolutiva. As Gunas ou Qualidades da Matéria são as Energias Inteligentes responsáveis pela execução desse Programa Divino.
     Por conta desse Programa é que, na maioria das vezes, os atos são realizados  de forma automática. As Cargas e Condicionamentos, gerados a partir das experiências de vida, impulsionam os seres humanos a realizar ou não realizar os atos, mesmo sem desejar.
    Esse  Sistema evolutivo, guiado por Leis Eternas Inteligentes,  funciona dentro de uma perfeição absoluta com vistas a proporcionar-nos as experiências necessárias  para nossa evolução.
    Francisco Barreto, Instrutor Espiritual de Aracaju(Se), fez, há algum tempo, uma magnifica reflexão  sobre as quatro  Leis antigas da Espiritualidade Indiana. O trabalho, que  foi publicado neste Blog, poderá lançar muita luz para compreensão do tema.

     1ª Lei  - "A pessoa que cruza o nosso caminho é a pessoa certa." "Nada ocorre por acaso em nossas vidas. Todas as pessoas que nos rodeiam, que interagem conosco, estão ali por uma razão, para que possamos aprender a evoluir em cada situação. Lembremos que, tanto aquelas que trazem experiências benéficas e agradáveis como aquelas que protagonizam experiências maléficas e desagradáveis, ambas nos proporcionam lições importantes para nosso crescimento no processo evolutivo.”
      2ª Lei - "O que aconteceu é a única coisa que poderia ter acontecido." Absolutamente nada que ocorre em nossas vidas podia ter  ocorrido  de outra maneira, nem mesmo o detalhe mais insignificante! Não existe: “Se acontecesse tal coisa talvez pudesse ter sido diferente...” Não! O que aconteceu foi a única coisa que poderia ter ocorrido e teve que ser assim para que pudéssemos aprender uma lição e, então, seguir adiante. Todas e cada uma das situações em nossas vidas são perfeitas, mesmo que nossa tendência seja resistir em aceitar.”
      3ª Lei  - "Qualquer momento que algo se inicia é sempre o momento certo" .“Tudo começa num momento determinado; nem antes, nem depois!É quando estamos preparados para que algo novo aconteça em nossas vidas que o processo se inicia. Assim, de nada adianta nossa ansiedade para que algo aconteça, nem nossa rejeição por um certo acontecimento. TUDO ESTÁ SEMPRE CERTO, obedecendo à matemática da Justiça Cósmica.”
     4ª Lei - “Quando algo termina, termina.”“É simples assim! Sempre que algo termina em nossas vidas é para nossa evolução. Portanto, é melhor desapegar-nos, erguermos a cabeça e seguirmos adiante, enriquecidos com mais essa experiência.”
    Como se vê,  O Processo evolutivo da vida segue uma Programa Divino e Perfeito.
     











terça-feira, 29 de julho de 2014

OS APEGOS PODEM NOS LEVAR AO FUNDO DO POÇO!

         
       Viver é relacionar-se. A vida é feita de relacionamentos. Quando nos relacionamos com as pessoas, com as coisas da vida, com  bens materiais ou  imateriais, costumamos nos apegar a eles. Ficamos apegados a um relacionamento amoroso, a filhos, a pais, a parentes e a amigos. Apegamo-nos ao patrimônio material,  a imagens, a conceitos e valores,  como a honra, o reconhecimento, o afeto, a gratidão, o prestígio e muito mais.
         Os apegos nos levam ao sofrimento e até ao fundo do poço. Sofremos quando aquela imagem de honesto ou  bonzinho  que apresentamos para o mundo é maculada, quando a nossa honra ou  nosso conceito ou nosso prestígio é atingido de forma negativa, quando não recebemos o amor e o afeto do jeito que queremos e, finalmente,  quando não somos reconhecidos ou  não temos a devida retribuição pelo bem que fizemos a outra pessoa. Os nossos apegos são múltiplos e variados.
          Por que os apegos podem nos levar ao fundo do poço? Porque ele é o estágio inicial de um profundo processo de obscurecimento da consciência. Senão vejamos. O apego cresce e se desenvolve ao ponto de transformar-se num estado de "Paixão". 
        A paixão, de acordo com a doutrina do Bhagavad Gita,  é a exacerbação do apego. O estado de paixão é de completo obscurecimento da consciência, onde não se enxerga nem se percebe nada,  a não ser o avassaladora obsessão  pela  realização do objeto do apego. Mas este estado também não é estável. Ele evolui para o estado de Ira ou raiva.
         A ira, por sua vez, gera a perda do discernimento, da consciência. Quando isso acontece, verifica-se, em consequência, o obscurecimento da nossa memória. Com a nossa memória obscurecida, o nosso intelecto se debilita e nós chegamos ao fundo do poço.
        Como se vê, o apego é algo doce no seu início, mas que  pode, no final, tornar-se  amargo e doloroso! Precisamos gerenciar os nossos apegos de forma a não permitir que eles  se transformem em paixão, porque, no estado de paixão, perdemos o controle de nossas ações e poderemos ser  arrastados para a ira, e, em seguida para a perda do discernimento e, em seguida para  o enfraquecimento da memória  e, por fim para a  debilitação da Inteligência. Isso é o fundo do poço. 
      O apego é, no fundo, uma manifestação da nossa ignorância. É uma criação  do nosso Ego, que imagina equivocadamente  poder apropriar-se dos bens da vida, esquecendo-se de que eles são insusceptíveis  de apropriação, porque  o Universo, em sua totalidade, é uma expressão desse Deus Amoroso, que é eternamente Uno e Senhor.  "Tudo é Deus. Tudo é da Natureza de Deus. Tudo é necessário."
      Quando possuímos algo com apego exacerbado, na verdade, estamos é sendo possuídos!  

sábado, 19 de julho de 2014

OS DESEJOS

      Os  desejos brotam aos turbilhões  de nossa a alma, impulsionando-nos à realização de ações de natureza as mais diversas. Trata-se de uma Energia da Vida que nos leva a viver experiências de ganho, perda, vitória, derrota, alegria, tristezas, prazer, dor e sofrimento. A finalidade dessas experiências é nos proporcionar o conhecimento, o   aprendizado, a expansão da consciência.
       O desejo é um fiel servidor do Karma, uma  Lei da Natureza que tem a função de nos  ensinar os caminhos da reta ação. Ele nem sempre nos permite perceber a natureza dos resultados das ações a que  nos leva.
      Esses resultados, algumas vezes, trazem alegrias, conquistas  e realizações. Outras, desagradam. Aí, queremos modificá-los. Nem sempre conseguimos. Por isso, sofremos! Este sofrimento, quando experienciado completamente, transforma-se em aprendizado. O desejo, portanto, é uma Energia da Natureza  a serviço do Plano Divino da evolução. 
    Mesmo nas hipóteses em que eles são obscuros, sempre  levam à uma expansão da consciência.  Veja-se neste exemplo.
      Um pai, com a melhor das intenções, deseja ardentemente que o seu  filho siga a sua vitoriosa profissão de médico. O menino, entretanto, não tem nenhuma inclinação para a Medicina. Logo informa ao pai que o seu desejo é ser  um artista de circo.
    Esse desejo forte do pai o  impulsiona a praticar muitas ações equivocadas com o objetivo de  forçar o filho a seguir a profissão de médico. Os resultados dessas ações vão gerando muitas situações de conflito. Depois de algum tempo, após muito sofrimento, o pai percebe que não pode mudar a natureza de outro ser humano!  
   Essa expansão da consciência nasceu a partir de um  desejo. Os nossos desejos, portanto, nunca são incompatíveis com os caminhos da nossa jornada evolutiva. Eles representam uma Energia da Natureza a serviço da evolução.
   Essa Energia da Vida não pode ser suprimida, nem simplesmente desconsiderada. Mas, sim, aperfeiçoada e transformada pela  experiência.
    O conhecimento da Unidade ou sintético também aperfeiçoa e  transforma a natureza dos nossos desejos, iluminando-os  e harmonizando-os com o funcionamento universal.
     Isso é assim porque a visão sintética irradia luz sobre  os caminhos das ações, contribuindo para uma maior elevação da qualidade dos desejos. 
   
  


quinta-feira, 17 de julho de 2014

O SANTUÁRIO DO CORAÇÃO

       
          O Coração é um Santuário Divino. A partir deste lugar sagrado, o Ser  dirige a evolução de nossa alma, outorgando-lhe  alegrias ou  tristezas, de acordo com  a natureza das nossas ações. Se agimos conforme as leis do amor,  a alegria eterna do Ser que mora em nós  se irradia sobre nossa alma, fazendo-a experienciar  momentos de felicidade.  Se, pelo contrário, agimos com violação às leis que regem o processo da vida, a alegria do Ser Divino que mora em nós retrai-se e nós experimentamos instantes  de tristeza.
         Como se vê, é  do  nosso próprio Coração que se irradia  a Luz  que ilumina os caminhos de nossa vida rumo à eternidade. Neste Santuário Sagrado,  mora Aquele que é o nosso Refúgio e a nossa eterna proteção, Aquele que nos sustenta,  que nunca nos abandona  e que é a Vida de nossa própria Vida.
          Estamos na Era Dourada. É  chegado o tempo de compreendermos que o Supremo Deus mora no mais profundo do nosso Coração  e que Ele mesmo é o Governante Interno de nossa vida,  o nosso Grande  Mestre  e também  o Doador de todo bem que chega até nós.
         Se queremos conhecimento, discernimento e fé, somente Ele, o Divino Morador do Coração, é que  pode nos dá. É Ele mesmo  quem realiza as mudanças no nosso corpo para que por este possam fluir  as energias  da serenidade, do domínio dos sentidos, da austeridade, da clemência e  da reta ação.
         Também a coragem, a capacidade, a habilidade, o poder, a generosidade e a majestade são dádivas com que o nosso próprio Divino premia nossa alma em sua jornada evolutiva  pelos misteriosos caminhos da vida.
         Tudo que alcançamos é dom Divino que, mesmo vindo através do Coração de  Jesus, Buda, Krishna ou outro Ser Divino, chega até nós pelo Portal Sagrado do nosso próprio Coração,  onde também  mora o Amoroso  Deus Único, que tudo  compenetra, sustenta e dirige.
         Nesta Era Dourada, ressurge vigoroso o ensinamento de São Paulo: "Nós sabeis que sóis templo do Espirito Santo e que o Espirito de Deus habita em vós?
          Salve o novo tempo e  os segredos do Coração!

sábado, 12 de julho de 2014

AS QUATRO PRINCIPAIS LEIS DIVINAS.

             
         Como todos sabemos, a vida, em sua totalidade, está organizada e desenvolve-se   sob a regência de Leis Eternas. Todos os processos da Vida, portanto,  fluem de acordo com a regulação destas Leis.
          A Lei Divina ou Dharna é aquilo que tem  o poder de proteger e preservar os seres criados, conferindo-lhes o bem e a felicidade.
          O nosso bem estar, a nossa paz, a nossa felicidade  estão estritamente relacionados com o maior ou menor  grau de sintonia que temos com essas  leis.
          Os conhecedores da Verdade proclamam a existência de 4 Leis Espirituais de extraordinária relevância para nossa evolução e felicidade.
          A Primeira delas,  é a "Lei da  Não Violência".
          Como sabemos, o Amor é a essência, o  fundamento da Vida e o  Grande Mistério que une sutilmente todos os seres. Como a  violência atinge diretamente essa Base Divina, quem contraria essa Lei   sofre as suas inevitáveis consequências.
          À medida que praticamos a  violência, vamos, gradativamente,  enfraquecendo a nossa conexão com o Amor Universal, que é a única fonte  de paz, de alegria, de poder, de bondade, enfim,  da verdadeira felicidade.
          A Segunda, é a  "Lei da Veracidade."
          A Verdade é, de igual modo, uma importante Lei  Divina  de sustentação dos processos da  Vida. Aqueles que seguem a sua trilha encontram nela um  refúgio seguro que os protege de todo mal. Enquanto a   Mentira é o portal por onde entra todo o mal, a  Verdade  nos protege contra todas as Ilusões da vida.
          A terceira, é  Lei é do "Serviço à humanidade."
         O Universo está organizado e funciona dentro de uma  Estratégia Divina da Cooperação. Quando servimos desinteressadamente aos nossos semelhantes, entramos em conexão com a Grande Vida e passamos a  receber as suas bênçãos. São Francisco de Assis tinha  razão quando proclamou  que "......é dando que se recebe."
         A quarta, é a  "Lei da Meditação no Ser Supremo".
         O Ser Supremo se manifesta em todas as partes como o  Único. Os Mestres nos ensinam que Deus é onipresente, onisciente e onividente  e que Ele é o  Uno, que tudo alcança, tudo abrange,  tudo compenetra e sustenta.
         Esses são os quatros Dharmas principais que têm o poder de nos despertar para a Era da Unidade e do Amor. O convite é para que todos nós comecemos a vivenciá-los para que possamos saborear os seus frutos e comprovar o seu valor e sua origem divina.