sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Felicidade

Todos nós buscamos a felicidade. Desejamos encontrá-la de diferentes formas.
Quando pensamos havê-la desposado, logo vai embora. Enquanto a sua presença é atraente e prazerosa, a partida deixa rastro de dor e tristeza.

O que fazer para não ficarmos limitados a um tipo de felicidade efêmera, que proporciona mais dececpção e sofrimento do que alegria? Enfim, como identificar a verdadeira forma de ser feliz?

Os Conhecedores das Leis Eternas nos ensinam a forma de diferenciar a felicidade enganosa e efêmera, da verdadeira e duradoura. Segundo eles, a primeira é aquela que, no começo de sua prática, é doce como o néctar, devido aos contatos dos nossos sentidos com os objetos, mas que, ao final, é tão amarga quanto o veneno.
Esse tipo de felicidade sustenta-se unicamente nos prazeres dos sentidos, que, embotando 0 nosso discernimento, mantém-nos conectados apenas com o mundo superficial da matéria.

Esses Sábios afirmam que a Felicidade Verdadeira é aquela produzida pela harmonização espiritual da nossa Mente com o Intelecto. Essa harmonização conquista-se, entre outras formas, pelo estudo do Conhecimento Sintético exposto no Srimad Bhagavad Gita, na Bíblia(Livro da Sabedoria) e em outros textos sagrados.
O conhecimento sintético nos proporcionaNegrito uma lúcida compreensão da constante Unidade que existe entre todas os seres e, em consequência, nos confere, paz, alegria e contentamento.

Os Mestres sustentam que, ao contrário da efêmera e enganosa,a Felicidade Verdadeira, no começo da sua prática, é amarga como o veneno, porém, aos poucos vai-se transformando na doçura do mel. Ela é permanente e duradoura porque resulta de uma crescente harmonização do nosso Ser com o Amor Divino que compenetra e sustenta todas as coisas.

Esses tipos de Felicidade representam os dois caminho relatados por Jesus no seu Evangelho Divino. O caminho da porta larga e o caminho da porta estreita. Um conduz à dor e ao sofrimento. O outro, à felicidade.
A escolha é difícil, mas é nossa!

2 comentários:

  1. Concordo. A felicidade fugaz tem origem relâmpago e permanência algoz. Achamos que perdemos tudo e creditamos à injustiça divina. A outra felicidade, a verdadeira, depende da entrega, da persistência, da tolerância, do entendimento. É uma conquista lenta, porém profunda e profícua. Parabéns!!

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  2. Bem melhor este texto agora. Traz as referências de onde vc retirou estes ensinamentos. Um bom texto sempre tem clareza, coesão, correção e concisão e tem a missão tbm de servir como um guia àquele que se interessa pela sua mensagem. Citar as fontes não é apenas uma questão de gentileza e honestidade. Mas um ato de amor.

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